segunda-feira, 13 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
SÉRIE "OS + TOSCOS DAS ELEIÇÕES 2008"
10º lugar - Guilherme Bouças, com o slogan:
“Chega de malas, vote em Bouças.”
9º lugar - Grito de guerra do candidato Lingüiça, lá de Cotia (SP).
“Lingüiça Neles!”
8º lugar - Em Descalvado (AL), tem uma candidata chamada Dinha cujo slogan é:
“Tudo Pela Dinha.”
7º lugar - Em Carmo do Rio Claro, tem um candidato chamado Gê.
“Não vote em A, nem em B, nem em C; na hora H, vote em Gê.”
6º lugar - Em Hidrolândia (GO), tem um candidato chamado Pé.
“Não vote sentado, vote em Pé.”
5º lugar - E em Piraí do Sul tem um homosexual chamado Lady Zu.
“Aquele que dá o que promete.”
4º lugar - A cearense chamada Debora Soft, stripper e estrela de show de sexo explícito. Slogan: “Vote com prazer!”
3º lugar - Candidato a prefeito de Aracati (CE):
“Com a minha fé e as fezes de vocês, vou ganhar a eleição.”
2º lugar - Em Mogi das Cruzes (SP), tem um candidato chamado Defunto:
“Vote em Defunto, porque político bom é político morto!”
1º lugar - Em Canela (RS), o mais tosco de todos, "Larri"...
Vejam o slogan do caba: " Larri: O candidato que não passa a perna no eleitor!"
Imagine a seguinte situação:
O Zezinho da
O gerente do banco do Zezinho, um ousado administrador formado em Economia e com MBA, decide que os caderninhos das dívidas da birosca constituem, afinal, um ativo recebível, tecnicamente mais rentável que outras aplicações e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo os pinguços como garantia. Para as agências de classificação de riscos esses papéis, o caderninho, possui um risco maior que é compensado pelos lucros mais vantajosos.
Executivos e palpiteiros das agências de risco lastreiam os tais recebíveis do banco e os transformam em CDB, RDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer. Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos na bolsa, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (o tal caderninho da birosca do Zézinho).
Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nas bolsas de valorer e mercados financeiros de 73 países. Até alguém descobrir que os bêbados fregueses da birosca do Zezinho não têm dinheiro para pagar as contas e a birosca vai à falência.
Com isso o banco credor do Zezinho verifica que sem receber está quebrado. A seguradora do banco também quebra, as seis instituições que haviam comprados títulos do banco também quebram, todo mundo que tinha ações dos bancos e seguradoras tentam se livrar delas. Como todos querem vender as ações despencam e as bolsas também. Então todo mundo começa a sacar dinheiro das contas correntes para guardar em casa. Todo o sistema financeiro começa a implodir.
Para consertar essa m**** toda, o presidente convence o senado e o congresso a pegar o dinheiro que cidadãos honestos e trabalhadores pagaram em forma de impostos e compra as tais dívidas.
Foi isso que aconteceu...
Créditos: Luís Henrique
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
"Aprendendo Economia Política" - Nocões Básicas"
Feudalismo - Você tem duas vacas. Seu senhor pega parte do leite e leva pra ele.
Socialismo - Você tem duas Vacas. O governo as tira de você e as coloca num curral, juntamente com as vacas de todo mundo. Você tem que cuidar de todas as vacas. O governo lhe dá um copo de leite.
Comunismo Russo - Você tem duas vacas. Você tem que cuidar delas, mas o governo fica com o leite todo. Você rouba o máximo possível do leite e o vende no mercado negro.
Comunismo Cambojano - Você tem duas vacas. O governo pega as duas e fuzila você, acusando-o de ser um capitalista criminoso centralizador dos recursos de produção da Nação e fomentando a fome de seu Povo.
Ditadura Iraquiana - Você tem duas vacas e é fuzilado por suspeita de serem instrumento do imperialismo americano com o objetivo único de contaminar todos os rebanhos do país.
Democracia Representativa Britânica - As duas vacas estão loucas, mas a família real mantém as aparências perante a imprensa.
Capitalismo Norte Americano - Você tem duas vacas. Você vende uma delas e compra um touro, que usa para inseminar a outra vaca e também as demais vacas do pedaço (cobrando pela cobertura, naturalmente). Depois, começa à exportar esperma bovino para mercados emergentes. Após vários anos de expansão, sua empresa lança uma oferta pública inicial para ser apresentada na Bolsa de Valores de Nova York. A Comissão de Valores Mobiliários abre um processo contra você e sua mulher por negociação com informações privilegiadas.
Depois de uma longa e cara briga nos tribunais, você é considerado culpado e condenado a 10 anos de prisão, dos quais acaba cumprindo sete semanas. Quando sai da cadeia, você compra duas galinhas. Aí você vende uma delas, compra um galo.
Capitalismo de Hong Kong - Você tem duas vacas. Você vende três delas à sua empresa de capital aberto, usando cartas de crédito abertas pelo banco de seu cunhado, depois executa um swap de dívida por crédito com uma oferta global associada, de modo a receber todas as suas vacas de volta, com redução de impostos por manter cinco vacas. Os direitos ao leite de seis vacas são transferidos, via uma holding panamenha, a uma empresa com sede nas Ilhas Cayman, de propriedade secreta do acionista majoritário, que revende os direitos do leite de todas as sete vacas à empresa de capital aberto, enquanto adia o pagamento do produto da venda. O relatório anual diz que a empresa possui oito vacas, com opção para aquisição de mais uma. Enquanto isso, você vende suas duas vacas para uma nova seita recém fundada na Índia por seu cunhado, ao preço unitário de US$ 1 milhão por tratarem-se de animais sagrados realizadores do milagre da multiplicação.
Capitalismo Maicrosóftiano ( Mercado de "Livre Concorrência") - Você tem duas Vacas. Seu vizinho - Biu Gueites - faz uma oferta para comprar as duas de Você, que não tem interesse no negócio. Após meses de tentativas infrutíferas, o Sr. Biu Gueites compra duas cabras e inicia uma campanha de marketing na Região demonstrando as vantagens do leite de cabra em relação ao de vaca. Após algum tempo, os consumidores acostumam-se com o leite de cabra - vendido diretamente pelo Sr. Biu Gueites - e passam à exigir tal produto nos pontos de vendas tradicionais. Um reduzido grupo de não consumidores de leite de cabra, após vários desarranjos intestinais ao experimentarem o novo padrão em leite não se convence com os argumentos do produtor, "que o problema não está no leite de cabra e sim na configuração do seu aparelho digestivo, recomendando fazer um "úpigreide" de seu fígado para uma versão peintiummmm 32 bitis". Mas felizmente são uma minoria. Pressionados pelos consumidores locais, os laticínios aceitam os termos do acordo para compra de leite de cabra do Sr. Biu Gueites: não deverão mais comprar mais leite de vaca. Após alguns poucos anos, a empresa do Sr. Biu passa à trabalhar secretamente com vacas anãs, convencendo o público que trata-se de uma nova linhagem de cabras, denominadas WinCabras95. Parte dos consumidores - que ainda recordavam do paladar do leite de vaca - acham o gosto do leite destas "novas cabras" muito parecido com o de vaca, mas certamente deverão estar equivocados. O resto da história talvez você já conheça.
Democracia Burocrática Brasileira - Você tem duas vacas. Primeiro, o governo federal traça normas para determinar como você vai poder alimentá-las e quando vai poder tirar leite delas. Depois, ele lhe paga para não tirar leite delas em determinadas épocas do ano, sob o argumento do controle de preços (pois leite com excesso de oferta fará cair o preço no mercado interno e externo, podendo oscilar perigosamente a balança de pagamentos). Nos demais meses que lhe é permitida a ordenha, o Congresso institui o IOL - Imposto sobre a Ordenha do Leite - que abocanha 24,3% do valor da Venda sobre um faturamento médio projetado - mesmo que Você não consiga vender o leite, pois a base tributária incide sobre uma estimativa de produtividade. O governo estadual, sabendo da existência das duas vacas, institui o ICVDL - Imposto de Circulação de Vacas e Derivados de Leite - com a alíquota de 27,8% calculados sobre o valor de aquisição venal das vacas e/ou sobre o preço mínimo venal estipulado para o leite e derivados naquela Região. Logicamente que, tendo sido vendido o leite à preço superior ao preço venal fixado, a base de cálculo será a maior das duas. Entrementes, o governo municipal, sabendo da existência de um "boom" bovino na cidade, institui o IPTURAVDB - Imposto Predial Territorial Urbano e Rural sobre Abrigos de Vacas e demais Bovinos - calculados à base de 318,9876435 UFMs por metro quadrado da propriedade. Lei Municipal Complementar, proíbe a criação de Vacas e Demais Bovinos em outros tipos de propriedades móveis ou imóveis não abrangidas pelo IPTURAVDB. Após poucos meses, um acordo entre os governos municipais e estaduais com a benção do governo federal, é instituído o rodízio de vacas e demais bovinos nas ruas de cada cidade, com o nobre propósito de reduzir a poluição estercal das ruas. O desrespeito implicará na multa de US$ 100,00 por vaca por dia de autuação. Você, Cidadão, esmagado pela carga tributária, doa uma vaca para uma instituição de caridade e abate a segunda, oferecendo um churrasco para amigos e vizinhos. Ao receber – no exercício seguinte - todos os carnês dos impostos federal, estadual e municipal incidentes sobre as duas vacas, alega que já não as possui mais há meses. Mas como os computadores do SERPRO não foram atualizados você tem que recolher todos estes impostos - ou depositá-los em juízo - até provar que não é mais proprietário das bovinas.
Diante da sua insistência em "sonegar" os impostos, estranhamente você é denunciado à receita federal, que o convoca à apresentar as declarações de imposto de renda dos últimos cinco exercícios. Como você não declarou nem as vacas compradas nem a origem do capital utilizado para esta aquisição, você torna-se devedor do fisco. Ao chegar em casa, vindo da delegacia da receita federal, dois fiscais da vigilância sanitária estão te aguardando com uma intimação para depor no abate não autorizado de animais para consumo alimenta.
Café Multicultural
Um ingles: joga o cafe no lixo e vai embora.
Um norte-americano: joga a mosca fora e toma o café.
Um chines: joga o café fora e come a mosca.
Um japones: Toma o café e come a mosca que veio de brinde.
Um israelense: Vende o café para o americano, a mosca para o chines e compra um novo café pra ele.
Um palestino: culpa o israelense por ser violento contra ele e de jogar a mosca no café dele. Pede ajuda as Nacões Unidas, um empréstimo da União Européia para comprar mais um cafezinho. Usa o dinheiro para comprar explosivos. Explode o café onde estão sentados o americano, o chinês, o japonês, como também o israelense. O palestino ainda sai pela rua resmungando e recriminando o israelense por sua excessiva agressividade.
terça-feira, 29 de julho de 2008
terça-feira, 1 de julho de 2008
Pesquisas e pesquisas....
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Nossas Belas Praias
Situada no litoral norte alagoano, mais precisamente na região da Costa dos Corais, a praia de Maragogi figura entre as mais belas do Brasil.
A História
Cultura
Em Maragogi são produzidas belas peças artesanais, como bolsas e rendas, fabricadas a partir da fibra da bananeira.
Piscinas naturais: atração indispensável
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Liderança heróica - O Brasil tem atingido por linhas tortas os objetivos macroeconômicos desejados*
As experiências de gestões, tanto no setor publico como privado, têm demonstrado que nem sempre colocar líderes capacitados no comando é garantia de sucesso. A realidade do mundo moderno tem mostrado que normalmente o culto à liderança heróica impede a visão das contradições existentes no contexto social e institucional.
Talvez, em função desse contraponto do imaginário popular, a maioria dos cidadãos da América Latina faça seu ponto de inflexão política, quando elege governantes inteiramente fora dos padrões clássicos de competência intelectual e alinhamento ideológico aos americanos do norte. Todavia, essa mudança de paradigma político não tem implicado em alteração de alinhamento econômico. O consenso de Washington – apesar das críticas de que o crescimento gerado com suas medidas não atinge as pessoas -, invariavelmente continua valendo para todos.
No governo central, independentemente do preparo intelectual e carisma pessoal do presidente, o governo do PT – pressionado pelos modelos da responsabilidade fiscal e da geração de superávits primários para pagamento de juros da dívida – está por caminhos contraditórios atingindo os objetivos macroeconômicos clássicos desejados [observe-se, de passagem, que hoje, 22 de fevereiro de 2008, fora divulgado pelo Banco Central uma notícia histórica: o Brasil, pela primeira vez na sua história, tornou-se credor externo, ou seja, capaz de honrar seus compromissos em moeda estrangeira, já que suas reservas internacionais superaram em torno de 4 bilhões sua dívida externa bruta, fato notório que deve ser creditada à política macroeconômica do atual governo (ênfase minha)], no que diz respeito às seguintes variáveis: a) crescimento econômico; b) distribuição de renda; c) geração de emprego; d) estabilidade monetária; e, por último, aquela relacionada à eficiência alocativa.
Paradoxalmente, apesar da crise política do mensalão e de outras críticas das dimensões do superávit primário – que chegou a superar cinco pontos percentuais do PIB – as taxas de crescimento ainda que inferiores aos patamares desejados, têm sido positivas apesar das altas taxas de juros. A inflação tem se mantido estável, nos níveis de cinco 5% ao ano. A geração de empregos, segundo dados oficiais, já atinge o quantitativo de quatro milhões.
A distribuição de renda – turbinada pelo salário mínimo de R$ 350,00 e pela transferência de renda dos programas sociais que neste ano tende a ultrapassar vinte bilhões de reais – já mostra uma cara mais positiva segundo o IBGE.
Por seu lado, o mercado interno mantém-se aquecido e contribuindo para o crescimento econômico, inclusive, ajudado pela liberação de recursos da ordem de trinta milhões de reais através dos programas de empréstimo consignado e crédito popular.
Curiosamente, apesar da virtual irresponsabilidade nos gastos com programas sociais do tipo Bolsa Família e com a liberação frenética dos recursos via crédito pessoal, o que se vê é que o Brasil tem atingido, por linhas tortas, os objetivos macroeconômicos historicamente desejáveis.
No Brasil, com liderança preparada ou não, os resultados macroeconômicos apontam para a quebra de modelos históricos e para uma liderança heróica. O líder posto ainda não se configura como um líder morto.
*artigo escrito em meados de 2006, extraído do livro Contraponto - Poder, Política, Economia e Costumes, do mesmo autor desta crônica.
** Carlos Alberto Fernandes é economista, professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE e analista-consultor da Agencia de Tecnologia de Informações de Pernambuco.
terça-feira, 23 de outubro de 2007
sábado, 13 de outubro de 2007
O Homem Que Desafiou o Diabo: "falta de identidade nordestina", dizem os críticos
Segundo Celso Sabadin, crítico de cinema, "a riqueza cultural nordestina - ampla, plural, profunda e multifacetada - dificilmente é compreendida pelos produtos áudio-visuais que saem dos estúdios da Rede Globo".
Para Celso e para outros críticos, a falta de profundidade é marcante num filme que não se decide entre encantar ou excitar o espectador e no qual nem a história, nem os personagens são aprofundados. Parece até que o diretor quis, conscientemente, preencher os gaps da trama apresentando o erotismo como substituto à verdadeira arte. "Provavelmente em busca do grande público, a opção é pelo humor chulo, que resvala num estilo de pornochanchada tardia, com data de validade pra lá de vencida", lamenta Sabadin.
E mesmo a despeito da qualidade do elenco, é mais que patente o seu esforço e dificuldade em encarnar a alma nordestina - é só prestar atenção um pouquinho para se perceber um tipo híbrido de sotaque criado por Marcos Palmeira, na pele de Zé Araújo. O carioquês falou mais forte que o nordestinês.
O Homem Que Desafiou o Diabo é, na realidade, um produto que nada cheira à apetitosa buchada nordestina, nem adoça o paladar tal como uma tradicional rapadura. Antes trata-se, na realidade, de uma feijoada com sarapatel preparados nos porões fluminenses do Projac.
Sinopse: Zé Araújo (Marcos Palmeira) é um homem boêmio, que gosta de frequentar cabarés e ouvir cantadores de viola. Após tirar a virgindade de uma turca, ele é obrigado pelo pai dela a se casar. Durante anos Zé passa por seguidas humilhações, provocadas por sua esposa. Um dia, ao ouvir uma piada sobre sua situação, ele se revolta, destrói o armazém do sogro e ainda dá uma surra na esposa. Ao terminar ele monta em seu cavalo e parte sem destino, decidido a ter uma vida de aventuras. A partir deste dia Zé Araújo passa a ser conhecido como Ojuara, enfrentando inimigos e vivendo situações inusitadas.